Colorado que sou, não me envergonho nem um pouco em dizer que já li o livro 71 segundos, o jogo de uma vida, de Luiz Zini Pires. A narrativa é sobre a final do Campeonato Brasileiro da Série B de 2005. Mais precisamente o embate entre Grêmio e Náutico, que ficou conhecido como “A Batalha dos Aflitos”.
Naquela tarde fatídica do dia 26 de novembro de 2005, num jogo muito tumultuado onde o Náutico desperdiçou dois pênaltis e o Grêmio sagrou-se campeão da Segunda Divisão. Um título comemorado como com entusiasmo por sua torcida. Lançaram até um DVD, com o título “Inacreditável”. Era o fim de um ano de martírio.
O gol salvador foi do craque Anderson – que hoje desfila nos gramados da Inglaterra, onde defende do Manchester United –, aos 61min do segundo tempo. Setenta e um segundos antes – é daí que vem o nome do livro –, após muita confusão e a expulsão de Patrício, Nunes e Domingos, Galatto pegava o pênalti.
Esta semana, antes de o Internacional se tornar o primeiro time brasileiro a vencer a Copa Sul-Americana, ouvi muita flauta de nossos co-irmãos. Normalmente chamavam o torneio de “copinha” ou diziam que não levava a nada. No entanto, o que mais me indignou foi o que ouvi de um amigo gremista:
- Daí, será que vão ganhar a Segundona da América?
E repetiu a flauta na segunda, na terça e na quarta-feira. Mas eis que veio a noite. O Beira-Rio recebia 51.803 pessoas. O duelo entre Inter e Estudiantes não poderia ter sido mais tenso. Nem o mais pessimista dos torcedores imaginaria uma final assim. O colorado que precisava de um empate para levantar o caneco, acabou derrotado por 1 a 0 no tempo normal.
Veio a prorrogação. A tensão continuou. E quando tudo parecia encaminhar-se para os pênaltis, após confusão na área depois do escanteio cobrado por D’Alessandro, Nilmar empurrou a bola para as redes. Eram oito minutos do segundo tempo da prorrogação.
O Inter ganhava o título inédito. Mais que isso, igualava-se ao todo-poderoso Boca Juniors, conquistando todos os títulos internacionais possíveis: Libertadores, Mundial, Recopa e Sul-Americana.
Em meio à folia, lembrei do meu amigo gremista. A Segundona da América. Claro, a Segundona da América! Ninguém melhor que o Grêmio para diferenciar o Boca Juniors do Caxias, Estudiantes de La Plata do Náutico.
Dizer qual a melhor Segundona, a do Brasil ou da América, fica a critério do leitor. O fato é que cada um se gaba do título que têm.
Naquela tarde fatídica do dia 26 de novembro de 2005, num jogo muito tumultuado onde o Náutico desperdiçou dois pênaltis e o Grêmio sagrou-se campeão da Segunda Divisão. Um título comemorado como com entusiasmo por sua torcida. Lançaram até um DVD, com o título “Inacreditável”. Era o fim de um ano de martírio.
O gol salvador foi do craque Anderson – que hoje desfila nos gramados da Inglaterra, onde defende do Manchester United –, aos 61min do segundo tempo. Setenta e um segundos antes – é daí que vem o nome do livro –, após muita confusão e a expulsão de Patrício, Nunes e Domingos, Galatto pegava o pênalti.
Esta semana, antes de o Internacional se tornar o primeiro time brasileiro a vencer a Copa Sul-Americana, ouvi muita flauta de nossos co-irmãos. Normalmente chamavam o torneio de “copinha” ou diziam que não levava a nada. No entanto, o que mais me indignou foi o que ouvi de um amigo gremista:
- Daí, será que vão ganhar a Segundona da América?
E repetiu a flauta na segunda, na terça e na quarta-feira. Mas eis que veio a noite. O Beira-Rio recebia 51.803 pessoas. O duelo entre Inter e Estudiantes não poderia ter sido mais tenso. Nem o mais pessimista dos torcedores imaginaria uma final assim. O colorado que precisava de um empate para levantar o caneco, acabou derrotado por 1 a 0 no tempo normal.
Veio a prorrogação. A tensão continuou. E quando tudo parecia encaminhar-se para os pênaltis, após confusão na área depois do escanteio cobrado por D’Alessandro, Nilmar empurrou a bola para as redes. Eram oito minutos do segundo tempo da prorrogação.
O Inter ganhava o título inédito. Mais que isso, igualava-se ao todo-poderoso Boca Juniors, conquistando todos os títulos internacionais possíveis: Libertadores, Mundial, Recopa e Sul-Americana.
Em meio à folia, lembrei do meu amigo gremista. A Segundona da América. Claro, a Segundona da América! Ninguém melhor que o Grêmio para diferenciar o Boca Juniors do Caxias, Estudiantes de La Plata do Náutico.
Dizer qual a melhor Segundona, a do Brasil ou da América, fica a critério do leitor. O fato é que cada um se gaba do título que têm.
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* Crônica publicada na coluna de opinião do Portal 3.
* Crônica publicada na coluna de opinião do Portal 3.
2 comentários:
Hehehehe...Matou a pau.
Mas eu sou gremista, apesar de não praticante. =)
o final ficou muito bom!
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