segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Jogo da memória


Aos poucos começo a desbravar melhor a selva de pedra. Porto Alegre tem inúmeras opções culturais. Oportunidades que, muitas vezes, não tinha na praia. Estes dias tive o privilégio de assistir à peça infantil “Jogo da Memória”, que esteve em cartaz no Teatro do SESC.

Com direção de Daniel Colin, o Jogo da Memória é a representação das lembranças de infância de Cabelo. Retrata o período em que ele tinha 13 anos, a epopéia vivida um dia antes de seus pais se mudarem.

Nas memórias de Cabelo, a viagem com os amigos Buchecha, Leleco, Ju e Prego. Quando descobrem que Cabelo vai se mudar, os amigos resolvem, aos 13 anos, fugir de casa. Decidem ir morar todos juntos, para que nunca se separem. Seu destino: percorrer os caminhos sinuosos da trilha de um mapa que levava à uma casa abandonada, encontrado por Buchecha.

A peça mostra a infância vivida com os amigos. Ação, aventura, emoção, medo, descobertas, angústia e diversão marcam a saga dos amigos. Jogo da Memória critica o preconceito, mostrando o lado divertido da infância. Trata as “diferenças” como meros acontecimentos irrelevantes. E que cada pessoa, independente da posição social, condição financeira ou física, tem o seu valor. É na infância que as questões supérfluas são postas de lado.

No elenco da peça estão Ariane Guerra, Daniel Colin, Felipe Vieira, Ricardo Zigomático e Rossendo Rodrigues.

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