terça-feira, 28 de abril de 2009

A família Brasil na TV

Os amantes das divertidas tiras de Luis Fernando Veríssimo, As Aventuras da Família Brasil, receberão um presente especial em maio. A Casa de Cinema de Porto Alegre está adaptando para a telinha as histórias da Mãe, do Pai, da Filha, do Boca, do Filho e do Neto, que nos acostumamos a ler todos os domingos na coluna do escritor publicada em Zero Hora. Esta será a nova produção do Núcleo de Especiais da RBS TV e será exibida aos sábados.
No elenco que dará vida a esta divertidíssima peripécia estão os atores Nadya Mendes (Mãe), Beto Mônaco (Pai), Miriã Possani (Filha), Felipe de Paula (Boca), Samuel Reginatto (Filho) e Arthur Quadros (Neto). Os roteiros são de Daniel Laimer, Luis Mario Jobim Fontoura, Márcia Pavek e Moisés Westphalen, sob a coordenação de Giba Assis Brasil. A direção é de Márcio Schoenardie. Gilberto Perin é o diretor geral, com coordenação de produção de Nice Sordi.
As Aventuras da Família Brasil estreia em 23 de maio, às 12h20min, com o episódio Problema doméstico. A irreverência continua na sequência com os episódios Vovô e a Disney (30 de maio), Ensaiando no Escuro (6 de junho) e O Cheiro do Bafo (13 de junho).

Música pra todos os gostos
A segunda edição do Atlântida Festival acontece dia 8 de maio, no Parque de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre. É uma ótima oportunidade para os amantes da boa música. Os ingressos custam 30 (pista) e 80 reais (VIP). A diversão fica por conta de Capital Inicial, Armandinho, NXZero, Charlie Brown Jr., Reação em Cadeia, Claus e Vanessa, Fresno e Strike.

O surgimento de um mito
A tão aguardada primeira parte da narrativa que conta a história de um dos maiores revolucionários da América Latina estreou nesta sexta-feira nos cinemas da Capital. Intitulado Che – O Argentino, o filme mostra a época em que Ernesto Che Guevara deixa o México rumo a Cuba para ajudar Fidel Castro na tentativa de derrubar o governo de Fulgêncio Batista, implantando a Revolução Comunista na ilha. É uma ótima oportunidade para acompanhar o trabalho de Benício Del Toro.

Dica de leitura
Uma boa opção de livro em tempos surto de notícias de corrupção e utilização ilícita de bens públicos é o romance de José Saramago, Ensaio sobre a lucidez (2004). A história se passa num país imaginário onde, ao término das apurações de uma eleição, descobre-se que houve um grande número de votos em branco. A ‘epidemia branca’, como é definida, provoca uma série de questionamentos sobre o sistema político e as instituições que nos governam.
A publicação faz dualidade com o fenômeno Ensaio sobre a Cegueira, publicado em 1995. Com 328 páginas, Ensaio sobre a lucidez pode ser adquirido por 47 reais.

O Rappa na Capital
Depois de um giro pela Europa, onde tocou em Londres, Barcelona e Paris, uma das mais cultuadas bandas da música brasileira desembarca em Porto Alegre. Comandados por Falcão, o Rappa apresenta os singles do álbum ‘7 Vezes’ no dia 6 de maio, no bar Opinião. Os ingressos oscilam entre 40 e 60 reais.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Assessoria de imprensa e a mídia


A assessoria de imprensa pode ser definida, historicamente, pela gestão dos fluxos de informação e relacionamento entre fontes e jornalistas. Mas não foi sempre assim. Na década de 80 os profissionais da área viram ampliadas suas possibilidades de atuação. As corporações ampliaram as atividades de comunicação, prevendo a atuação conjunta de diversas áreas do sistema. Nesse contexto entram jornalistas, relações publicas, publicitários, dentre outros.

Esta nova realidade criou conexões com outras áreas de comunicação e também, expandiu a área de atuação. Isso mudou o rumo da assessoria, diversificando-a. Começou a ser necessário incorporar posicionamento estratégico e uma maior capacidade de criar e administrar diferentes instrumentos de comunicação.

Durante as atividades da maioria das assessorias, pode haver diversas impossibilidades. As expectativas, condições de trabalho oferecidas e o nível de profissionalismo exigido podem significar uma necessária limitação das ações da assessoria. Ainda assim, é importante ter um conjunto de produtos e serviços diversificados que possam ser avaliados de uma perspectiva estratégica. Tudo isso sempre adaptado à cultura local e da organização da assessoria.

Os produtos produzidos pela assessoria de imprensa são de vital importância para o assessorado. As atividades dividem-se em: acompanhamento de entrevistas, administração de AI, apoio a eventos, apoio a outras áreas, arquivo de material jornalístico, artigos, atendimento à imprensa, avaliação dos resultados, banco de dados, brindes, capacitação de jornalistas, clipping e análise do noticiário, concursos de reportagem, contatos estratégicos. Este último é subdividido de modo que o assessor procure manter uma rotina de contatos regulares com as redações, evitando basear a ligação em releases. Pode-se citar, os encontros informais, telefonemas regulares como saídas de sociabilização.

As fotos são um ponto importante na matéria produzida pela assessoria. São utilizadas como acompanhamento da informação. As fotos de boa qualidade são peça fundamental na divulgação de uma matéria de interesse. Uma boa foto aumenta as chances de veiculação.

Mas é preciso ter boas pautas. De nada adianta para o trabalho da assessoria, uma matéria que não renda. É fundamental para um bom trabalho um critério, em comum acordo com o assessorado. Reuniões de diretoria, de planejamento, encontros informais, documentos setoriais e conversas com empregados e técnicos são boas formas de identificar possíveis pautas. Assuntos interessantes ajudam na divulgação de um release.


Um bom plano de comunicação ajuda na articulação da equipe da assessoria. Em geral, o plano prioriza questões conceituais, como modalidades de comunicação, vínculos, autonomia e diretrizes. O plano de divulgação jornalística é limitado às ações para relacionamento e divulgação de uma organização, pessoa, produto, serviço e idéia na imprensa. Ele define os objetivos, acompanhando as seções e obtendo uma avaliação mais precisa do trabalho ao longo de sua execução. Sua utilização é sinônimo de organização na assessoria.

domingo, 19 de abril de 2009

Inter é campeão gaúcho invicto


Mais do que dia do índio, a tarde de 21 de abril de 2009 vai ficar marcada por outro feito histórico. O Internacional vencia o Caxias por 8 a 1 e se tornava bi-campeão gaúcho, de forma invicta. Fato este que não acontecia desde 1974, com o Rolo Compressor de Falcão e Carpeggiani.

Com uma atuação brilhante, a equipe guiada pelo triunvirato Nilmar, D’Alessandro e Taison, massacrou o Caxias. Aos 22min da primeira etapa o Inter já decretava o título e vencia por 4 a 0. Os gols colorados foram marcados por Magrão (2), Taison, Nilmar (2), Guiñazu, D’Alessandro e Álvaro. Cristian Borja descontou para o Caxias.

O resultado faz jus à campanha do Inter. Venceu o melhor ataque, a melhor defesa e a equipe que teve o artilheiro do certame. O colorado foi implacável, com diversas goleadas ao longo da competição.
Parabéns Inter, campeão gaúcho invicto. Que venha a Copa do Brasil na quarta-feira. Histórico.

Enquanto isso, o Grêmio assistia ao jogo de camarote, uma vez que priorizou a Libertadores e não conseguiu chegar à final do certame. De resto, fica o registro da indigesta tarefa do maior presidente da historia do Tricolor, Fábio Koff, que teve que entregar a taça do campeonato, que leva seu nome, ao Internacional.

sábado, 11 de abril de 2009

Um ano de káGis

Parece mentira, mas não é não. Há exatamente um ano eu criava o káGis. Confesso que, quando da postagem de meu primeiro texto no blog, pensava que pararia no meio do caminho. Achava que não navegaria por muito tempo no universo blogueiro. Mas vejam só, cá estou.

Neste período, muita coisa aconteceu. O káGis transformou-se, ganhou novas ferramentas e estilos, bem como me familiarizei e encantei com as possibilidades do mundo virtual. Inicialmente postava textos gerais, com enfoque para cultura, política, música e esporte. Com o passar dos meses, novas necessidades foram criadas e passei a escrever crônicas e contos no káGis.

A sessão de ficção ganhou um espaço maior, com as aventuras do detetive Heitor Gonzales. Até aqui, dez capítulos já foram postados, sempre mostrando com um linguajar um pouco esdrúxulo, eu diria, mas que demonstram um pouco da realidade brasileira.

Aos que me acompanharam até aqui, o meu sincero agradecimento por me aturar neste um ano de vida do káGis. Que muitos textos ainda sejam publicados por aqui.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Pela liberdade de expressão

A Ditadura Militar foi um dos processos mais polêmicos e restritivos da história do Brasil. Toda e qualquer tipo de liberdade de imprensa fora proibida. Os veículos de comunicação não tinham mais o direito de expressar suas opiniões contrárias ao governo. Uma severa censura, que teve seu ápice com o Ato Institucional nº 5, publicado em 13 de dezembro de 1968, tratou de limar das redações todos os jornalistas contrários ao Regime Militar.

A Ditadura já não vigora há mais de duas décadas. Neste período o jornalismo se firmou como profissão, ganhou ares de universidade, com cursos de graduação espalhados por todo o Brasil.
Mas o final da primeira década do Século XXI reserva um novo embate para os profissionais da comunicação: a luta pela manutenção da obrigatoriedade do diploma. Desde o ano passado tramita no Supremo Tribunal Federal – STF uma ação impetrada pelo PDT que pede a revogação da Lei de Imprensa, bem como a ação do Ministério Público Federal para extinguir a obrigatoriedade do diploma.

Um novo capítulo desta novela aconteceu no dia 1º de abril quando, o STF adiou novamente a decisão sobre o Recurso Extraordinário RE 511961, que trata sobre a obrigatoriedade do diploma, bem como o julgamento da Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 130 que é contra a Extinção da Lei de Imprensa, em vigor desde 1967.

A polêmica está instaurada. É obrigação do profissional de jornalismo ter que cursar uma universidade por quatro anos, recebendo todo o preparo para ser um interlocutor entre a notícia e a população? Ou será que qualquer cidadão que saiba escrever razoavelmente pode também ser jornalista?

A formação está na essência de qualquer profissão. É dever de qualquer cidadão que almeja alguma ocupação estudar. Neste quesito, um médico que não cursou uma universidade está apto a realizar uma cirurgia? Qual o critério que ele iria utilizar para abrir o tórax de um paciente numa sala cirúrgica? Ele seguiria os procedimentos necessários para realizar uma correta incisão?

No jornalismo não é diferente. Apesar de o profissional não estar tratando diretamente com a vida de uma pessoa, a informação é vital para o andamento da sociedade. Para tal, o jornalista precisa estar preparado. A formação acadêmica desempenha um importante papel neste processo. É ela quem prepara o profissional, para que ele atue de forma ética e concisa. Sem contar no conhecimento adquirido. A técnica é indispensável no processo de construção do jornalista. E isto se aprende nos bancos da universidade e como tal, deve ser reconhecida como qualquer profissão. Diga sim ao diploma.

sábado, 4 de abril de 2009

Parabéns INTER: 100 anos de glórias


Marcha do Centenário envolve milhares de colorados


Milhares de colorados marcharam pelas ruas de Porto Alegre neste sábado, em comemoração ao aniversário de cem anos do clube. Havia gente de todas as idades, crianças e velhos, mas sobretudo muitos jovens. Em um clima de grande festa, alguns torcedores seguiam de bicicleta, várias pessoas levaram seus cachorros, os carros passavam buzinando, as pessoas acenavam das janelas.

A movimentação começou no início da manhã, quando uma multidão se reuniu em uma praça próxima ao Hospital Porto Alegre. Um trio elétrico embalava os torcedores ao som do hino do clube, do hino do Rio Grande do Sul, de músicas de torcida e músicas da cantora Ivete Sangalo, que fará um show no Beira-Rio no fim do ano.

Presente ao evento, o prefeito José Fogaça, gremista assumido, foi alvo de brincadeiras. O locutor pediu aplausos ao prefeito, dizendo que ele é "o gremista mais colorado de todos". O presidente Vitorio Piffero participou da cerimônia de adoção da praça, que passou a se chamar Praça SC Internacional. Outros colorados ilustres estiveram presentes, como o jornalista Kenny Braga e os ex-jogadores Valdomiro, Dorinho e Bráulio.

A caminhada começou por volta das 10h. Atrás do trio elétrico, os torcedores formaram um mar vermelho. Como o cortejo era muito longo, os primeiros colorados chegaram por volta das 11h e os últimos perto das 12h