Que brasileiro é apaixonado por futebol todo mundo sabe. Agora, quem imagina o que se passa na cabeça de um torcedor durante o Campeonato Brasileiro? Antigamente, o certame passava despercebido até a reta final. A primeira fase não atraía tanta atenção quanto os jogos em mata-mata, pois era ali que o campeonato se decidia. Grande contra pequeno. Craques contra pernas-de-pau. Tudo era decidido em 180 minutos. O resto não importava.
Em 2003 essa simbiose começou a mudar. Era o início da era dos pontos corridos. Uns profetizaram que seria o fim do Campeonato Brasileiro. Outros, que o torcedor não iria mais aos estádios, pois teríamos um nacional sem graça caso alguma equipe disparasse. As apostas eram de que seria um campeonato desigual e sem prestígio. Mas para a alegria dos torcedores e desgraça dos corneteiros, não foi isto que aconteceu. O Brasileiro a cada ano aumenta seu prestígio. Os estádios lotam a cada rodada. Todo jogo é disputado como se fosse uma final. Os pontos perdidos na primeira rodada podem fazer falta no final. Para se ter uma idéia deste sucesso, a melhor média de público em 2002, foi do Paysandu, com 23.242 torcedores. Em 2008, o Flamengo terminou o campeonato com média de 40.694, um recorde se comparar com os números anteriores.
Então, se o Campeonato Brasileiro por pontos corridos é sucesso, o que é que pode atormentar os pensamentos dos dirigentes e torcedores? Neste novo formato, com o Brasileirão sendo disputado durante nove meses, as vendas dos jogadores durante a competição são o martírio dos clubes. A cada janela de agosto, uma onda de empresários invade o Brasil com milhares de dólares a fim de levar nossos talentos para o exterior. Cada craque que deixa o país é como um tiro no peito do torcedor, que vê as chances de seu time ganhar o campeonato ir pelo ralo com o desmanche da equipe.
Torcedor que é torcedor tem aversão à janela de agosto. Sempre que este mês se aproxima no calendário futebolístico, o apaixonado por futebol sente que seu time, até então na ponta da tabela, pode despencar. Qualidade virou símbolo de desmanche. Das equipes com chances reais de disputar o título do Brasileiro deste ano, todas podem ser desmanteladas em agosto. O Internacional pode perder de três a quatro jogadores (Nilmar, D’Alessandro, Guiñazú e Taison), o Cruzeiro três (Kleber, Ramirez e Wellington Paulista). O Palmeiras também três (Diego Souza, Cleiton Xavier e Keirrison). Com as possíveis vendas destes jogadores não tem como o torcedor não ficar preocupado. Um campeonato que estava fácil de ser conquistado, pode se tornar muito mais árduo depois de agosto. Então, pra longe com os dólares e petrodólares, pois brasileiro gosta de espetáculo e quer ver futebol de qualidade nos gramados do país.
Em 2003 essa simbiose começou a mudar. Era o início da era dos pontos corridos. Uns profetizaram que seria o fim do Campeonato Brasileiro. Outros, que o torcedor não iria mais aos estádios, pois teríamos um nacional sem graça caso alguma equipe disparasse. As apostas eram de que seria um campeonato desigual e sem prestígio. Mas para a alegria dos torcedores e desgraça dos corneteiros, não foi isto que aconteceu. O Brasileiro a cada ano aumenta seu prestígio. Os estádios lotam a cada rodada. Todo jogo é disputado como se fosse uma final. Os pontos perdidos na primeira rodada podem fazer falta no final. Para se ter uma idéia deste sucesso, a melhor média de público em 2002, foi do Paysandu, com 23.242 torcedores. Em 2008, o Flamengo terminou o campeonato com média de 40.694, um recorde se comparar com os números anteriores.
Então, se o Campeonato Brasileiro por pontos corridos é sucesso, o que é que pode atormentar os pensamentos dos dirigentes e torcedores? Neste novo formato, com o Brasileirão sendo disputado durante nove meses, as vendas dos jogadores durante a competição são o martírio dos clubes. A cada janela de agosto, uma onda de empresários invade o Brasil com milhares de dólares a fim de levar nossos talentos para o exterior. Cada craque que deixa o país é como um tiro no peito do torcedor, que vê as chances de seu time ganhar o campeonato ir pelo ralo com o desmanche da equipe.
Torcedor que é torcedor tem aversão à janela de agosto. Sempre que este mês se aproxima no calendário futebolístico, o apaixonado por futebol sente que seu time, até então na ponta da tabela, pode despencar. Qualidade virou símbolo de desmanche. Das equipes com chances reais de disputar o título do Brasileiro deste ano, todas podem ser desmanteladas em agosto. O Internacional pode perder de três a quatro jogadores (Nilmar, D’Alessandro, Guiñazú e Taison), o Cruzeiro três (Kleber, Ramirez e Wellington Paulista). O Palmeiras também três (Diego Souza, Cleiton Xavier e Keirrison). Com as possíveis vendas destes jogadores não tem como o torcedor não ficar preocupado. Um campeonato que estava fácil de ser conquistado, pode se tornar muito mais árduo depois de agosto. Então, pra longe com os dólares e petrodólares, pois brasileiro gosta de espetáculo e quer ver futebol de qualidade nos gramados do país.
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